ESTER RAINHA ALTRUISTA –( HUMANITÁRIA)
A vida de Ester mostra claramente que devemos viver, não só para nós mesmos, ma também para os outros, pois somos parte do corpo de Cristo.
Uma característica marcante do mundo atual é o egoísmo, o individualismo, o pensar única e exclusivamente em si mesmo. Por isso, a Bíblia diz-nos que, nestes tempos trabalhosos, nossos dias, haveria “ homens amantes de si mesmo”. ( II timoteo 3:2). Com Ester, aprendemos que não podemos viver dessa maneira, mas sim nos portamos como sal da terra e a luz do mundo, vivendo para que os outros sejam felizes e alcance a vida eterna.
Para entendermos bem a vida de Ester, devemos nos lembrar que Ester era Judia, ou seja descendente do Rei de Judá, que nasceu, muito provavelmente, em terra estrangeira durante o domínio Persa. Judia, órfã e sem lar. Ester havia sido criada por Mordecai, um parente mais velho.
Modercai era de uma linhagem de judeus, que, desde cedo, serviria ao governo , primeiramente babilônico, depois Persa.
Apesar de ser apresentada como sendo “ Hadassa em Est. 2:07, é a única vez
Ester vivia na companhia de seu primo o pai de criação, em pleno anonimato, quando é levado pelos ofícios a seu escolhido pelo Rei. A ordem do rei era que fossem levadas todas as moças virgens e formosas a sua presença tendo em vista que Vasti, havia sido destituída do cargo por Assuero.
De uma ora para outra, Ester logo adquiriu a favor de Hagai, passando a ter o melhor lugar da casa; embora ela tivesse numa posição favorável pela sua beleza, ela possuía também uma beleza espiritual, interior.
Ela foi obrigada a não falar sua nacionalidade, nem sua parentela, ela prontamente a obedeceu que poderia custar a sua sorte , aparentemente , lhe trazia prejuízo. Vemos como Ester era, antes de tudo uma moça fiel a Deus e sua Palavra .
O resultado desta obediência e altruísmo de Ester foi sua escolha como rainha.
Então, as fontes de Mordecai informaram a Ester que o povo Judeu tenha uma data marcada para ser extinto pelo malévolo Hamã , que era o vice- regente, o segundo no poder depois da rei Assuero.
Corajosamente, Ester formulou seu plano mesmo que significasse morrer tentando.
No corte, ela havia sido ensinada a prepara-se fisicamente, mas também havia aprendido a se preparar espiritualmente como fica evidente pelo seu jejum (Et. 4;16;9,31). De acordo com a tradição do Antigo Oriente Próximo , com paciência, a rainha convidou Assuero e Hamã para dói banquetes. Então, aproveitando o momento certo, ela apresentou seu caso , não questionando a justificativa ou retidão do rei , ma spedindo, humildemente, por misericórdia para si mesma e para seu povo.
Assim obteve ao favor do Rei, mudando ali toda a sorte de seu povo, mostrando claramente uma atitude de coragem, de obediência e de humana, amor ao seu próximo.
O bom testemunho de Ester, portanto, aliado a sua formosura e beleza foi o grande responsável por tornar uma órfã judia Rainha da Persa. Mas tudo isso era um propósito divino para salvação não só para seu povo, mas de toda humanidade..
Apesar da sua linda bibliografia Ester, como todo o ser humano teve falhas, e nelas também devemos aprender como contra exemplo, a fim de que não venhamos a praticar os mesmo erros. Ao negar a sua nacionalidade e sua parentela, por mais que ela foi obediente. Mas seria como negássemos o nosso Senhor Jesus Cristo como Pedro Negou?
Esse ponto deixa um questionamento.
A propósito, esta situação narrada no livro de Ester tem uma aplicação espiritual direta. Temos nos apresentado com vestes reais diante do Rei dos reis? Temos comparecido convenientemente diante de Deus quando entramos em Sua presença? Porventura, são estas as nossas vestes, nós, que somos reis e sacerdotes para Deus e Seu Pai, lavados que fomos dos nossos pecados pelo sangue de Cristo (Ap.1:5,6).
O que mais ministrou em mim nesta palavra, foi o posicionamento de Ester como uma mulher posicionada naquilo que ela cria, sua disciplina de obediência e a luta pelo seu povo com um amor incondicional.( humnidade).
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